É importante sempre estar alerta às armadilhas que causam endividamento, pense nesta situação: passar em frente a uma vitrine e ver um produto anunciado com boas formas de parcelamento pode ser praticamente irresistível!
Na visão de muitos especialistas no assunto, fazer dívidas não é necessariamente algo ruim. Na verdade muitas delas são necessárias e até saudáveis, desde que usadas para a conquista de bens duráveis, viagens, estudos, entre outras coisas. O problema está quando não são bem planejadas e começam a afetar toda a saúde financeira.
Muitas pessoas que andam procurando organizar a vida financeira não sabem dizer exatamente sobre como ou por que adquiriram tantas dívidas. Há muitas armadilhas que levam ao endividamento e, consequentemente, ao total descontrole das finanças pessoais.
Vamos ver agora algumas dessas armadilhas que causam endividamento e podem bagunçar de vez as suas finanças.

1 Não ter domínio sobre a sua situação financeira
Um caminho sem volta em direção ao mundo das dívidas pode se iniciar quando não se tem o domínio sobre a própria situação financeira. Nem todo mundo tem a informação precisa dos próprios ganhos e principalmente dos gastos ao longo de um mês. Muitas vezes o que desequilibra o orçamento mensal são as despesas que se perdem de vista.
Gastos como restaurantes, aplicativos de transportes e até o aumento em uma conta fixa podem desencadear um grande desequilíbrio financeiro que, se não for controlado a tempo, pode ser difícil de ter fim. O blog já fez diversas postagens com foco no planejamento de gastos e despesas.
Ter domínio da própria condição econômica requer um planejamento detalhado de todos os movimentos financeiros para que nada se perca de vista.

2 Pensar que o cheque especial é parte da renda
Fazer uso do cheque especial como parte do orçamento pode comprometer completamente as finanças pessoais. Muitas pessoas se beneficiam desse limite oferecido pelo banco, mas se usado de maneira irresponsável pode se tornar um beco sem saída. O limite pré-aprovado do cheque especial é de fato muito tentador. Muitos veem esse limite sendo um adicional do orçamento mensal.
O grande problema é esquecer que o dinheiro, que na verdade é um empréstimo feito pelo banco, implica em juros e nada mais é do que mais uma dívida adquirida. Então além de aumentar os gastos, por pensar que há mais dinheiro disponível, se não controlada, essa dívida pode crescer rápido e a situação financeira se complicar mais.
Leia Também: Como evitar gastos desnecessários e dar um up nas finanças

3 Fazer compras por impulso
De acordo com dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), seis a cada dez consumidores aproveitam o poder de crédito para fazer compras por impulso. A pesquisa indica que a maior parte das compras feitas por impulso é de roupas, calçados e acessórios (19%), compras em supermercados (17%), perfumes e cosméticos (14%) e idas a bares e restaurantes (13%).
Fazer compras por impulso pode bagunçar completamente a sua saúde financeira. São aquelas comprinhas não-planejadas, como um produto que vemos na vitrine de uma loja ou em um anúncio tentador na internet.
Quando isso sai do controle, a pessoa tem de recorrer a empréstimos a juros altos, se tornando uma dívida a mais.
Essa situação pode ser evitada separando uma parte do orçamento para este tipo de gastos, os que podem ser considerados menos urgentes, mas que são importantes para você.

4 Não pagar a fatura total do cartão de crédito
O rotativo do cartão de crédito se esconde atrás dos juros mais altos do mercado, junto ao cheque especial. Usá-lo da maneira errada pode fazer com que enfrente um longo caminho até conseguir sair dele. Não pagar o valor total da fatura mês após mês pode se tornar uma verdadeira avalanche para as finanças domésticas. Se as contas começarem a não fechar e você resolver sacrificar o pagamento total do cartão de crédito, ligue o alerta para que nos meses seguintes comece a diminuir a diferença, mesmo que isso signifique abrir mãos de alguns desejos. Pode ser uma dor de cabeça a menos no futuro.

5 Não ter uma reserva de emergência
Uma reserva de emergência pode salvar muita gente de grandes apuros financeiros. Nunca se sabe quando imprevistos vão acontecer. Ainda que esteja com todas as contas em dia, ter algum dinheiro guardado será uma segurança para eventuais situações de emergência como um problema de saúde ou a necessidade de fazer um reparo na sua casa ou para consertar o carro, por exemplo. Ter uma fonte emergencial vai evitar a necessidade de recorrer ao cartão de crédito, cheque especial, empréstimo ou parcelamentos para conseguir sanar a situação.
As pessoas têm cada vez mais entendido a importância de poder contar com uma reserva financeira. Pode-se começar a juntar aos poucos, o quanto for possível. A gente sabe que não é fácil, mas é muito importante planejar essa reserva, é uma garantia de que o bem-estar financeiro não seja comprometido com imprevistos.

Conclusão: armadilhas que causam endividamento
Depois de conhecer situações que podem nos empurrar para um longo caminho de dívidas será preciso ligar um alerta e encontrar meios de escapar dessas armadilhas. Começar a pensar nos ajustes no orçamento pessoal será o primeiro passo para começar a reorganizar as finanças domésticas.
Se livrar das dívidas certamente é um grande desafio, a melhor maneira de começar a organizá-las é colocar as boas práticas da saúde financeira em ação. E não desanime! Sempre é uma hora para colocar ordem na casa!
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Por: Jaqueline Rosa • Zeppelin Comunicação • 2020
Tags: armadilhas, saúde financeira, planejamento, acordo dez, dicas